Blog do Paullo Di Castro


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dia de justiça

Hoje a justiça goiana amanheceu esfregando as mãos, era o tão esperado dia do julgamento do cruel assassino Mohammed D'Ali Carvalho dos Santos, de mals vividos 21 anos, que em uma violência extrema matou e esquartejou a inglesa Cara Marie Burke, de apenas 17 anos. Não bastasse, pegou partes de seu corpo, colocou dentro de malas e jogou em diferentes rios da região metropolitana de Goiânia. Após um rápido relacionamento, um desentendimento ainda mal explicado culminou em um dos assassinatos mais chocantes que o Brasil já viu.
O infeliz, a três anos atrás foi a Londres e conheceu a vítima em uma festa de amigos. Era o início do fim de Cara, que prolongou a relação vindo ao Brasil, mesmo com tão pouca idade, o depoimento dele diz que a jovem era completamente desequilibrada, tanto que optou por viver aqui, sob muito consumo de drogas, e pequenos furtos. Ambos se entregaram a uma sub-vida, à merçê do mundo das drogas, totalmente sem foco de dignidade civil.
Os advogados do réu querem só reduzir a pena dele, afirmando que ele não era responsável pelos seus atos. Alguém que literalmente fez picadinhos de uma pessoa, tirou fotos com o celular, saiu para ir a uma festa logo depois, e ainda jogou os pedaços do corpo separados em um rio. Se isso não é uma sequência de que elabora um malígno plano de subtração de vida, não sei mais o que é ser responsável por nossos atos.
Nossa justiça é obsoleta, arcaica, ineficiente, porém em um caso desse, espero que o enquadramento seja o máximo possível, 30 anos de regime privado, não é isso que vai consertar o indivíduo, porém, afasta-o como perigo iminente da sociedade.
O juíz Jesseir Coelho de Alcântara, que cuida do caso é muito competente, e o júri, com certeza não irá aliviar, o mais importante é que crimescomo esse tenham um castigo capaz de não abrir precedentes, até o próximo louco cometer algo que nunca vimos.
Que energúmenos como os irmãos Cravinhos, Suzane Richthofen, Matheus da Costa Meira e outros jovens que não são dignos de viver em sociedade sejam cada vez mais raros, e possamos ter mais tranquilidade sem temer o nosso semelhante, que pode não ser tão semelhante assim.

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