Blog do Paullo Di Castro


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Querendo 6 vezes de vantagem

Desde o fim de semana, está no ar o novo portal de notícias da Rede Record, o R7. Não é de se surpreender com esse passo dado pela emissora que declarou guerra em todos os sentidos contra a Rede Globo. A criação desse portal chegou pra bater de frente com o popular G1, da emissora carioca. Tudo, desde o formato até os recursos lembram a concorrente. Agora a fatia dos internautas vai ser disputada com unhas e dentes.
Penso que a Record demorou para tomar essa iniciativa. Foram investido a bagatela de R$ 100 milhões e a contratação de 300 funcionários para alimentar o R7. A Globo, em sua época de lançamento, investiu em seu elenco para garotos-propaganda, no trocadilho .com você, numa época em que a internet estava começando a ser realidade para um grande público.
A fórmula de se dividir as editorias principais em notícias, entretenimento, esportes e vídeos, consagrada pelo G1, foi seguida à risca pelo R7. Os públicos de cada um são um pouco diferentes. Para se ter o factual do Brasil e do mundo, como para saber as últimas das celebridades, acompanhar o que acontece no mundo esportivo, e ver parte da programação da emissora, além de outra gama de vídeos.
A blogosfera se faz presente sem medo de ser feliz. A quantidade não se traduz em qualidade, mas claro que se pode tirar proveito das idéias lá atualizadas, desde contratados até outros mais experientes no ramo (além de artistas com pouco cérebro), muita variedade para se consumir.
Os feeds e links para as principais redes sociais completam o vasto leque de conteúdos do portal. O R7 chegou pra conquistar muitos internautas, já "educados" com padrões dos maiores sítios da internet, agora tem mais um para incrementar a maior queda-de-braço da mídia brasileira.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dos filhos de outros solos és mãe gentil...

Mais uma vez, o Brasil entra na história conturbada de um outro país com o atual chefe de Estado, depois de abrigar o ex-presidente do Paraguai, Raul Cubas, em 2004, fugindo de sua nação após acusações de envolvimento na morte de seu então vice, mais uma vez, vemos a cor verde e amarela ser o refúgio de um comandante acuado pela opinião pública. Desta vez, em um território brasileiro, porém de maior fragilidade e localizado dentro desse mesmo país: A embaixada brasileira em Honduras.
As embaixadas são territórios dos países que representam, do portão para dentro, mas precisam se adequar às leis de onde estão. Uma invasão é o caso de um incidente diplomático gravíssimo. Pedir asilo é um processo que deve ser priorizado apenas em caso de perseguição política, isso acontece também com atletas, como os cubanos que aqui permaneceram, abandonando suas delegações nos jogos Pan-Americanos de 2007.
Desde que o presidente hondurenho Manuel Zelaya se abrigou na embaixada brasileira em Honduras, as coisas vão ficando mais tensas. Água e energia foram cortadas por um período na terça-feira, tropas pró-governo interino cercam o local, toque de recolher é estipulado e simpatizantes de Zelaya desobedecem e entram em confronto com a polícia: um cenário que se distancia de uma solução pacífica.
É interessante ver alguns preceitos da diplomacia, especialmente no respeitoso ambiente da América Latina. O Brasil sempre tem uma postura de abertura ao diálogo, e se submete a excentricidades de seus vizinhos de maneira passiva. Com o poderio e tamanho de nosso país bem superior aos vizinhos, é estranho ver a calma em que o governo brasileiro lida com essas questões. A paz deve ser priorizada, mas apoiar tantos líderes perseguidos em seus países, seja pelo motivo que for, pode fazer a batata quente assar na mão do Brasil.
Ser o mediador de negociações de sucesso entre governantes fugitivos e países até aumentam o prestígio do Brasil, porém é um papel delicado, em que as conseqüências são imprevisíveis, depois de ser uma verdadeira mãe para líderes de vários países, resta torcer para que a situação na América Central não se agrave, e o Brasil não leve a pior.

sábado, 19 de setembro de 2009

Download: Caminho sem volta

Só me resta falar novamente de tecnologia, com tantas mudanças fervendo a economia e nossa sociedade. Agora a bola da vez é o polêmico hábito já incorporado pela maioria dos internautas (do qual eu raramente faço parte, ainda insisto em contribuir com o artista que gosto comprando seu CD). Em uma decisão da justiça paranaense, foi proibido o uso dos softwares que era mais usados para se baixarem músicas.
A França já se mostrou mão-de-ferro nessa questão, a Inglaterra pensa em fazer o mesmo, mas como o mercado de lá é bem maior, acho difícil essa decisão prevalecer, assim como no Brasil.
Os artistas ficam divididos sobre o assunto, existem aqueles que já lidam muito bem com a realidade e sabem tirar proveito disso, como. Outros pensam que a troca livre de músicas deve ser controlada, justo em uma semana que decidiram que as eleições de 2010 teriam espaço democrático na internet, restringir outra prática virtual pode pegar mal.
A venda dos CDs já não são a maior renda de um artista a um bom tempo, nesse espaço, aqueles que sabem usar a web para a divulgação de seu trabalho se dão bem, vide o fenômeno Malu Magalhães, se fosse depender de CD, ela jamais teria estourado. As bandas já consolidadas, devem abrir espaço para dialogar com seu público, cativando-o a encher os shows e faturar os prêmios consagrados da mídia.
O recurso de se pagar o que achar justo pelas músicas baixadas é interessante. O artista que cativar o ouvinte vai ter um retorno certo, quem não abrir o bolso não vai desfalcar tanto o criador.
Os direitos autorais é um assunto muito delicado, e com a proteção jurídica devida. Por isso é fundamental que sejam autorizados tudo o que se for disponibilizado na internet. Os artistas precisam abrir a cabeça para que sua música chegue ao público sem restrições de ordem econômica, porque ninguém investe naquilo que não se quer.
O assunto ainda vai dar muito pano pra manga, as gravadoras, que por tanto tempo tiveram a maior fatia do bolo, vêe, uma luz no fim do túnel para sobreviverem, se chegarmos a um equilíbrio de artistas se promovendo e lucrando, público tendo acesso ao pluralismo musical e gravadoras divulgando as bandas (em menor proporção), sairem ganhando, a indústria fonográfica respirará com mais alívio e todos terão acesso justo ao elemento que é fundamental na vida do ser humano: MÚSICA!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Padrão Globo de Twittagem

Semana passada a Rede Globo, preocupada com as exposições de seus contratados nas redes de relacionamento, baixou uma série de normas para seu elenco usar as redes sociais. Em época de críticas para Xuxa e Sacha escorregando no português e na ética, Luciano Hulk sorteando prêmios para x seguidores, alguns passando detalhes exclusivos sobre gravações, a toda-poderosa achou que era hora de controlar a liberdade de expressão.
O texto divulgado pela emissora em um comunicado interno diz que: "a divulgação ou comentários sobre temas direta ou indiretamente relacionados às atividades ligadas à Globo; ao mercado de mídia ou qualquer outra informação e conteúdo obtidos em razão do relacionamento com a Globo”. O tom final do texto revela a maneira autoritária da empresa agir em uma adequação perigosa às ferramentas sociais da internet nesses anos.
Isso vale para as demais redes, como o Facebook, Orkut e também blogs, artistas que tem blog hospedado na concorrência terão que migrar para o portal da líder. Quando lançou o portal, isso já aconteceu com a maioria dos contratados que tinham sua página em outros sites. Agora com essa lei de mordaça, passa a ser obrigatório o uso da globo.com para se divulgarem os conteúdos oficiais dos artistas, isso repercurte mais para atores e apresentadores (não são uma coisa só?).
Fico preocupado no caso dos jornalistas, todas essas restrições podem criar blogs engessados, técnicos, sem opinião contundente em todo o conteúdo. Ler a Lúcia Hipólito sem aquela ironiazinha, o Zeca Camargo sem um liberalismo da cultura pop, não terá a menor graça.
Enfim, é mais um capítulo em que se desprestigia os comunicadores na nossa sociedade, e com tanto informação, se a opinião for filtrada a esse ponto, só resta acreditar no que desce guela abaixo e se satisfazer com o factual sério e insensível.
Querendo ou não, essa censura (não existe outro nome para isso), não só arranha a imagem da Globo, como cria problemas internos e má aceitação do público, nenhuma prática dessa natureza favorecerá as Organizações Globo, pelo contrário, mesmo que o efeito não seja de fato relevante para os negócios, acompanhar e repercurtir com tanta restrição imposta aos contatos dos funcionários, não trará o mesmo efeito da proximidade proporcionada pelas redes sociais.

sábado, 12 de setembro de 2009

Se o Lula vai brincar, o Chavez desce pro Play!


Com certeza foi meu seriado favorito na TV, e até hoje assisto quando tenho chance, mesmo já tendo visto trocentas vezes, o Chaves ainda é a inocência em forma de crítica social e humor puro que melhor já foi criado. Um dos chavões do programa (com o perdão do trocadilho!), era o Quico chegar com um brinquedo novo, ou comida e ir esfregar na cara do Chaves: "Olha o que eu tenho, e não te do-ou!"
Saindo do programa que sempre segurou as pontas do SBT, e falando de seu xará repugnante, sempre fiquei de orelha em pé de qualquer aproximação de Lula com o ditador Hugo Chavez, desde a presença do imperador venezuelano na primeira posse do presidente brasileiro, em 2003, era um cenário mais lógico, a ideologia esquerdista até então do PT comportava bem essa aproximação, assim como a de Fidel, trocando altas figurinhas com o companheiro José Dirceu.
A política econômica de Lula mudou, aliás, ficou quase a mesma dos anos FHC, a lógica era um distanciamentos dos países esquerdistas, pelo contrário, a aproximação foi maior, assim como um diálogo e acordos com os EUA se manterem firmes, tudo ao mesmo tempo, com a incrível capacidade lulista de falar no Fórum Econômico de Davos e no Fórum Social Mundial no mesmo ano, em poucas horas de diferença! Haja pluralidade no discurso!
Essa semana o Brasil fez um investimento assombroso em estrutura militar. Cerca de 36 ou 38 aviões caça foram encomendados para serem feitos na França, e servir ao Brasil em breve. O Brasil fabricaria entre 10 e 15 para o governo francês. Falaram se em investimento de 10 bilhões da parte brasileira, e de 500 a 750 milhões de euros pela França. Os números não se divulgam de forma oficial, alguns impasses para serem resolvidos, mas uma coisa é certa: Um mega-negócio está por vir.
O governo causou um mal estar, tanto diplomático, como da opinão pública, e recuou em bater o martelo com os franceses, afirmando que um processo licitatório estava em aberto, possivelmente para abafar o preferência por negociar com Nicolas Sarcozy, e vender novas naves da Embraer em contrapartida.
É difícil pensar em uma utilidade real para tanto poderio aéreo pelo Brasil. Esse acordo comercial tem profundos interesses econômicos e políticos. A Defesa de um país como o Brasil pode ser frágil, principalmente pelo tamanho da nossa costa marítma. Mas esses investimentos só podem atender uma lógica de indústrias bélicas, e de intimidação entre os países que melhor se armarem.
Não bastou o Lula anunciar essa compra, seu muy amigo Chaves tratou de fechar com a Rússia a compra de mísseis, carinhosamente apelidados de "foguetinhos". Acho que rolou uma inveja dos brasileiros aí, além de outra tentativa de cutucar os EUA, que passaram a utilizar bases militares da Colômbia e irritaram o presidente vitalício da Venezuela.
O jogo de interesses promete novos capítulos, o baixinho arrogante da Coréia do Norte que se cuide, os países estão se armando, para promover a paz mundial é que não é. Com que dinheiro o Brasil fará esse investimento? O pré-sal não deve dar esse lucro todo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Tirando casquinha do Google

A terra de ninguém pode estar começando a dar seus primeiros passos para uma organização mais equilibrada. Pelo menos no que diz respeito ao conteúdo de notícias de grandes veículos de comunicação, o uso desenfreado de artigos por escritores independentes pode sofrer sérias restrições. Essa é a luta por enquanto quase isolada entre um dos maiores sites de notícias do mundo com o maior sistema de busca existente.
Tudo o que uma empresa não quer é ver o fruto do seu trabalho beneficiar um possível concorrente. A questão dos direitos autorais sobre vários tipos de obra na internet sofreu com a popularização da rede mundial de computadores. Com qualquer pessoa tendo acesso ao que está "disponível", ela pode reproduzir isso, não passar os créditos e sair como a fonte primária da notícia.
É claro que a credibilidade conquistada por um veículo que tenha a sua versão on line, levando o nome da empresa, não se compara a um blogueiro que não tem referências públicas de seu trabalho, mesmo que seja um fenômeno de popularidade, não será como os meios mais fortes, em que a questão financeira é decisiva para se publicar o factual com precisão, e com recursos para se trabalhar em campo e buscar fontes de dentro da redação. Alguns blogs realmente fazem barulho e deixam os "grandes" a ver navios, com alguns "furos" que deixam de cabelo em pé o patronato da comunicação.
Voltando aos fatos, a chamada Declaração de Hamburgo quer estabelecer uma linha comercial para que os jornais sejam encaminhados prioritariamente para o Google, sendo que essa empresa deveria pagar para expor os endereços dos assuntos procurados pelos internautas. O maior site de buscas do mundo não deverá se render a um grupo que quer lucrar em cima da prestação de serviços da Google. Isso é polêmico, e na minha opinião não deverá ir para frente de modo expressivo.
A Associated Press, que tem uma força no contexto norte americano bem maior que as entidades brasileiras, ex: FENAJ. Mas essa queda-de-braço não será fácil para nenhuma das partes. O leitor pode ser o grande prejudicado da história, se continuar a ter a liberdade de escolher o que busca, e não ser bombardeado por anúncios indesejáveis.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Salve os impressos


De pensar que o berço do jornalismo foi esse instrumento que hoje imagina-se que está no fim! O jornalismo impresso no formato tradicional da folha leve, dobrável, papel barato, com editorias bem separadas, textos longos, marcou a maioria da população mundial, especialmente no século XX. As lembranças de nossas infâncias sempre tem a figura de um jornal na mão de um adulto, que virava as páginas em total abstração pelo conteúdo. E nas mãos das crianças também, nem que for pra ver a página com tiras de quadrinhos.
Eu cresci lendo as primeiras estórias do Cabeça Oca, personagem de Christie Queiroz, do jornal O Popular (presente lá até hoje), no caderno Almanaque, que me alegrava aos domingos, e me fez ter o primeiro ofício no jornalismo: repórter-mirim, espaço pra criançada botar pra fora o interesse em pesquisa e sentir um gostinho de ser repórter, tive três reportagens publicadas, infelizmente não as tenho mais, mas fica na lembrança o meu incentivo que foi proporcionado pelo jornal impresso.
O tempo passou, e desde a pré-adolescência vi a figura da internet chegar com força total, crescendo de forma assombrosa na nossa sociedade, conectando com rapidez o que antes só era possível com morosidade, e aos poucos investindo pesado em informação, formatos noticiosos, para se alcançar de maneira inédita o que os veículos tradicionais não conseguiam, mas então, seria um meio definitivo de divulgar notícias, ou um agregador aos meios de comunicação já existentes?
Fico com a segunda opção, o impresso pode sofrer muitas adaptações, mas não irá acabar. O maior exemplo disso continua sendo a chegada da televisão, que foi anunciada como o fim próximo do rádio, que está aí até hoje, porque não perde o seu valor, apenas cede lugares para que outras formas de comunicação alcançem o público em diferentes situações e necessidades. O rádio, a TV, o jornal e a revista são veículos fortes, que alcançam as pessoas em diferentes situações, para um conforto peculiar, e nada disso pode ser substituído integralmente pela internet.
A internet é o meio mais poderoso que já surgiu, e veio para agregar diversas formas de comunicação, mas não é da natureza do ser humano se submeter a uma única maneira de se informar, independente da portabilidade, facilidade e vastidão de recursos que tiver disponível, ele não vai abandonar por completo os outros veículos, pode deixá-los ao marasmo, com pouca viabilidade comercial, mas, reafirmo, não ao ponto de serem exintos.
Uso esse blog graças ao advento da internet, com ele minhas possibilidades de comunicação são inúmeras, aqui posso adicionar links com áudio, vídeo, foto, fazer tudo que os outros veículos fazem, me preencher de todo que eu quiser conteúdos somente aqui, mas fazer isso exclusivamente na frente de um computador, seja do tamanho que for, não me parece muito atrativo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Morte prematura


No futebol existem constantemente surpresas, muitas boas, para mexer com a emoção dos apaixonados pela bola, mas algumas tristes, que chegam ao extremo do fim de uma vida. Mesmo não sendo dentro de campo, ter a notícia que um atleta falece após tanto já correr em campo, derramar muito suor por um ideal, vender saúde, desafiar os limites de seu corpo, preparar-se com o que existe de mais avançado na medicina, às vezes não é o suficiente para preservar vidas que não foram programadas para suportarem sempre o ofício pesado de um profissional de futebol.
Nessa terça-feira, o garoto Paulo Ramos, de 24 anos, morreu após passar mal em uma pelada com amigos. Foi divulgado uma parada cardíaca, ele foi levado para um hospital próximo mas não resistiu, o que fora passado pra ele em 2006 se mostrou mais real do que nunca: seu coração não permitia mais o futebol. Não só o profissional, como ele parece ter achado, mas as "peladas" de amigos também eram demais para a bomba que pulsava no peito desse jovem.
Ele apareceu no futebol no Vila Nova, e junto com o bom atacante Pedro Júnior, foi vendido ao Grêmio a peso de ouro para a realidade do time. Chegou lá não teve tantas oportunidades, esteve no Juventude e retornou ao Vila, ajudou decisivamente o time a voltar pra série B do Campeonato Brasileiro. Jogava com inteligência na armação de jogadas no meio campo, e se infiltrava bem no ataque para fazer e servir gols.
Um ano e meio atrás, chegava ao fim a carreira dessa jovem promessa. O diagnóstico o afastou dos gramados prematuramente, e provou estar certo, ele saiu no momento exato, mas não parou com a boa como deveria. O zagueiro Serginho, do São Caetano, teve um triste fim abruptamente, dentro de um jogo oficial, sem explicações do departamento médico do clube. Outros, como Washington do São Paulo superaram isso, com todo acompanhamento especializado, e voltou a brilhar nos gramados, Fabrício Carvalho, veio para o Goiás e aqui se tratou até ser considerado apto para continuar, mas como disse sabiamente Hailé Pinheiro, o Goiás arrumou o coração do rapaz, mas não o pé...
Paulo Ramos era sério, frequentava atividades da Igreja Catedral da Família, casado, com grandes chances de reconstruir sua vida fora dos campos, já que não podia dentro deles. Infelizmente, não houve muito tempo pra isso, e que não tenhamos mais casos como esses, antes ver um talento impedido de exercer sua paixão, do que ver uma tragédia de quem estava no lugar errado, na hora errada.