Blog do Paullo Di Castro


terça-feira, 6 de outubro de 2009

ENEM PRA CÁ, ENADE PRA LÁ

Eu me enquadro na condição de milhares de brasileiros hoje: Eu não fiz a prova do ENEM. Mas ao contrário da mancada nacional das provas terem sido violadas, meu caso foi outro, na minha época era opcional, pouquíssimas faculdades usavam essa prova para validarem no processo seletivo para o vestibular. Não tive o interesse de desembolsar x para ter outra sabatina de conhecimentos do ensino médio. As várias provas para se entrar em alguma faculdades.
Imagino como esse fato abalou os estudantes, claro que alguns até comemoraram o domingo livre, sem se importar o que estava por vir. Mas a maioria, principalmente os que tinham provas programadas na nova data do ENEM, saíram prejudicados, assim como algumas universidades que tiveram que adiar seus processos seletivo para comportar o Exame Nacional do Ensino Médio.
Enquanto isso a polícia conclui as investigações para se acharem os culpados. Cinco pessoas já estão indiciadas, inclusive
um vídeo do momento do furto das provas já foi divulgado.
Logo depois que entra no ensino superior, a maioria acha que estará livre dessas avaliações, ledo engano. Esse ano terei que fazer o
ENADE, que convoca estudantes de que estão entrando e saindo do ensino superior para representarem a instituição que estudam e assim avaliar o nível de ensino da mesma. É uma prática louvável, os cursos se revezam todos os anos, não fica pesado e é bom para os universitários estudarem um apanhado do conteúdo de quase todo o curso.
Nenhuma dessas provas é realmente agradável e devagar elas agregam mais vantagens aos alunos, porém, o MEC deveria aumentar a importância das provas, fazendo o valor realmente ser retornado para o estudante além do próprio preparo para ela. O vestibular poderia ser substituído por uma junção das provas com as médias do Ensino Médio. O ENAD poderia avaliar para uma bolsa de especialização ou mestrado. Os méritos bem recompensados fazem cidadãos melhores, e mais qualificados.



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