Blog do Paullo Di Castro


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A viagem do Peregrino da Alvorada




O terceiro filme da série "Crônicas de Nárnia", de C. S. Lewis, depois de um longo período de espera, em que teve mudança no estúdio que realizava as filmagens, era a Disney, que desistiu do projeto e passou a ser a FOX, finalmente estreou em vários países do mundo a continuação da saga dos irmãos Penvensi e do leão Aslam.

O filme se passa na maior parte em alto mar, e em ilhas longínquas, onde Edmundo e Lúcia ajudarão mais uma vez o agora rei Cáspian, e dessa vez sem a companhia de Pedro e Susana, que não podem voltar mais pra Nárnia. Com eles um primo inconveniente, que passará fortes emoções na viagem. um universo desconhecido aguardam os aventureiros, que terão que enfrentar mais que inimigos concretos e previsíveis.

Assim como o primeiro da série, a nova adaptação aborda constantemente valores humanos, e princípios cristãos. Um dos mais explorados são as tentações, a cobiça pelo ter, seja riqueza, pela beleza, e por valores inerentes a nossa sociedade. Essa luta interna contra fraquezas da carne vivenciada pelos personagens, remete a vários ensinos bíblicos, não são re-leituras de passagens da Bíblia, mas reforços contextualizados para o que aprendemos com o Livro Sagrado.

A mudança interior de uma pessoa também é tratada por etapas, um grau de aceitação difícil, mas que se torna uma necessidade, e desperta um sentimento novo. Os valores de família também ficam evidenciados, e pautam o mergulho nas aventuras da obra.

Para as crianças, mais que um grande entretenimento, as lições de formação do caráter são bastante exploradas no filme. Mesmo com figuras por vezes longe do universo infantil, a beleza estética, e principalmente os ensinamentos de toda a história fazem ser um grande programa para a garotada. Mas não só pra eles, claro!

Não vá esperando uma enxurrada de efeitos especiais, guerras e música épica-triunfante. apesar da beleza da fotografia, iluminação e da tecnologia moderadas, porém sempre presente, o que realmente fica marcado é o conteúdo da história. Não é preciso fazer maravilhas visuais, tendo uma riqueza de detalhes como A viagem do Peregrino da Alvorada.

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