Blog do Paullo Di Castro


domingo, 24 de abril de 2011

Pelo que procuras?


Ovos de chocolate, coelhinhos? É por tão pouco que paramos 4 dias por ano? Mas poxa vida: Não faz sentido! Como diria dois vlogueiros bem famosos no Brasil. Fora o apelo comercial, o período de engorda, tradições culturais e de brincadeiras podem até ter seu valor, mas com certeza não o valor do real significado desse período, ensinado na Bíblia Sagrada.

Em um domingo de Páscoa, fico imaginando como devia ser viver os dias da morte e ressurreição de Jesus. Provavelmente eu seria mais um fraco de abandoná-lo na hora do aperto, e mais um surpreso por vê-lo novamente após todos o darem como morto. Mas naquele domingo em especial, não consigo nem cogitar o sentimento que seus discípulos e amigos tiveram ao ver Jesus novamente, vivo, em carne e osso, e fazendo sentido a tudo o que havia ensinado.

Imagina ir visitar o túmulo de Jesus, encontrar a pedra que o fecha fora do lugar, e ainda ouvir algo como "Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? ” Não podia ter surpresa maior e melhor! Tudo aquilo que foi frustrado, toda a falta de referencial, todo o norte que foi perdido, agora já não existe mais, porque Cristo está vivo! Todo o sacrifício, a humilhação, a dor de três dias atrás, agora estavam mais que recompensados.

Em um domingo como esse, mais de 2000 anos atrás, uma nova perspectiva nascia para a humanidade, se completava todo o sentido de Deus ter vindo como homem, habitado entre nós, sofrido nossas limitações, e ter deixado um modelo de vida puro, doce, de aceitação total ao próximo. São tantas lições, desafios para seguir esse padrão tão alto, mas acessível, mesmo com nossa natureza depravada, falível e tão limitada.

Não sei o que mais impressiona: Jesus se entregar e sofrer por nossos pecados, pagando esse altíssimo preço em nosso lugar, ou o fato dele ter vencido a morte, voltado para nos dar a vida, e deixar o Espírito Santo como Consolador. Ambos são provas de amor que não mediremos o tamanho jamais, nunca teremos como agradecer, a não ser adorá-lo e compartilhar essa maravilha com os demais.

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