Blog do Paullo Di Castro


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Falemos do Menino Jesus



É chegado mais um natal, e com ele toda a nossa tradição de aliar as datas festivas, os símbolos do consumismo, as reuniões de família, guloseimas e, talvez como última na lista de prioridades, lembrar o nascimento de Jesus. Nesses dias, a nossa agenda tem sido mais ocupada por qual dessas opções?

De fato, mesmo em uma sociedade cristã, enfrentamos muitas barreiras para ressoar a lembrança genuína que o natal representa, em meio a outras vozes que tomam conta da ocasião, fruto de anos de uma lógica de mercado predadora, que vê nesses dias sua melhor oportunidade de lucro, de empregos temporários e uma aparente “trégua” de enfrentar os problemas cotidianos.

O menino Jesus é deixado meio de lado, lembrado mais em cantatas pela cidade, nos cultos das igrejas, montagem de presépios (muitas vezes com várias distorções dos relatos nos 4 evangelhos), e nos lares que ainda preservam a súplica e ação de graças a Deus. Vivemos uma inversão de valores perigosa, que tem como maior consequência a formação de uma geração que se apaga aos desejos materiais, e não aprende a única fonte que pode saciar nossas vidas.

Por outro lado, eis aí a chance de ouro de anunciarmos Cristo: uma ocasião em que a sensibilidade e tolerância se afloram, mas que esconde uma vida arrebentada por desgaste moral, depressão, solidão e outras formas nocivas contra o ser humano que também aumentam nesses dias. Pessoas que precisam urgentemente saber das boas novas que é a única capaz de nos livrar do mal que nos rodeia dia e noite!

Muito mais que a mensagem de paz e unidade que o mundo propaga, temos a mensagem única dAquele que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14), apesar de sua natureza Divina, se esvaziou para levar o peso dos nossos pecados (Fl 2.6) e completar o chamado anunciado pelos profetas (Is 54.4), e venceu a morte para nos dar a vida eterna (I Jo 5.11).

Não esqueçamos de falar do menino Jesus! Podemos nos alegrar, confraternizar, dar e receber presentes, ter uma farta refeição, mas, antes disso tudo, que nossa prioridade seja falar da obra e sacrifício de Cristo por nós. O Salvador veio! Não deixe de compartilhar o que realmente importa que vivamos nesse e em todos os outros dias!

“Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.” (Cl 1.15-20)

No Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.